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"indivisível" antecede lançamento do disco "demorar", de afonso cabral

afonso cabral, cantautor lisboeta e conhecido pelo seu trabalho enquanto vocalista e letrista dos you can’t win, charlie brown, volta às edições a solo. "indivisível" é o primeiro avanço do novo álbum "demorar".

© nuno sousa dias

"indivisível" é a canção-postal que nos apresenta a uma nova expansão no universo sonoro de afonso cabral, um tema que conta com mais uma letra da autoria do próprio e que nos fala de uma ligação tão forte que vai resistindo "a cada golpe sempre indivisível”.


em termos sonoros, vai crescendo e expandindo, numa progressão que culmina num exercício que se assemelha quase a um improviso jazzístico, contando com uma panóplia de instrumentos como guitarras acústicas e elétricas, teclados, baterias e saxofones. quase seis minutos de uma energia contagiante - que bom que ainda se fazem músicas consideradas longas -.


há meses "ansioso por poder mostrar música nova", afonso cabral conta que, para poder concretizar o que tinha em mente, teve "o privilégio de poder contar com alguns dos melhores músicos (e pessoas!)" que conhece: antónio vasconcelos dias, david santos, francisca cortesão, inês sousa, joão correia, margarida campelo, minji kim, pedro branco e ainda uma participação que diz ser "muito especial do brilhante" saxofonista josé soares. depois de ter editado "morada", em 2019, "demorar" é o nome do segundo álbum de afonso cabral, gravado no recém-criado estúdio louva-a-deus, em lisboa, e chega às plataformas a 8 de novembro.

o músico tem sido uma presença constante, embora por vezes discreta - como ele gosta -, na cena musical lisboeta nos últimos 15 anos - quer seja com os seus you can't win, charlie brown; como parte integrante das bandas de bruno pernadas, minta & the brook trout e mais alto!; ou como escritor de canções para outros intérpretes. nesse último campo, destacam-se "perto", escrita para cristina branco, e "anda estragar-me os planos", escrita em parceria com francisca cortesão para o festival da canção 2018 para a voz de joana barra vaz e reinterpretada, mais tarde, por vários cantores, como salvador sobral e tim bernardes.

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