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emoções, sorrisos e arte: o que nos faz querer voltar

fechamos os olhos. estamos em 2005. afinal, é possível voltar atrás no tempo. a intro, como todos esperávamos, deu início. começava a verdadeira viagem. uma viagem na qual conseguimos ver o simão, a ana luísa, o crómio ou a xana. a nossa personagem favorita - e a que menos gostávamos também - estava lá.


© be wave

impossível é escrever isto sem falar na primeira pessoa. é impossível não me lembrar de sair da praia, no verão, mais cedo que todos os outros. a vontade de estar em frente ao sofá às 19h00 era imensa. aliás, várias foram as discussões com a mãe e a avó. a televisão passava a ter um só dono.


aos oito anos, aqueles eram os minutos, talvez, mais sagrados do dia. dezoito anos depois, com vinte e seis, aquelas duas horas foram as mais sagradas do fim de semana. que noite mágica. naquelas duas horas, na cabeça das milhares de pessoas que ali estavam, não havia nada mais a não ser felicidade.


ainda sabemos as letras de trás para a frente, sabemos o rap e todas aquelas partes para que cifrão disse precisar de ajuda. ainda sabemos que caminho seguir quando a decisão é a de ver ou não morangos - obrigada, panda bigs -.


"uma noite de viagem, uma noite de festa, uma noite pelo passado e pelo que nos faz querer voltar"


"querer voltar" trouxe lanternas e trouxe lágrimas com a despedida de dino. "verão azul" trouxe angélico que nos levou a todos para esse "mundo à parte".


em palco, sempre quatro, com a energia de sempre, os mortais de sempre, o mítico casaco de sempre, as declarações de amor de sempre. em palco, uma "tour que tem sido feita de amor" e a revolução. a revolução e o encore que todos precisávamos.


era outro concerto dos d'zrt, por favor. e, se não for pedir muito, um morang ice no bar do fred.



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